Primeiro, muito devagarinho, apenas para quem estava já em acompanhamento e não teve oportunidade de ter sessões online.
Depois, nas semanas seguintes, e se tudo correr bem, poderemos começar a alargar a todos os outros pacientes em acompanhamento ou novos.
E assim iremos caminhando, devagarinho até pelo menos dia 30 de junho. Ou seja, até lá, a Casa estará a funcionar apenas com 2 a 3 pessoas por dia. O acompanhamento online, continua e é preferencial. Essa é a diretriz da Ordem dos Psicólogos Portugueses (www.ordemdospsicologos.pt/pt/noticia/2830) e da APA (www.apaservices.org/practice/news/in-person-services-covid-19). Devemos manter tanto quanto possível os serviços à distância excepto se houver compromisso da relação terapêutica e se justificar ser mais benéfico estar em presença. Principalmente para quem está sem acompanhamento há cerca de 2 meses, pareceu-me importante abrir esta possibilidade. Os restantes casos serão continuadamente avaliados, caso a caso, momento a momento.
É importante ter em conta que poderá ser necessário voltar atrás. Pelas ordens do Governo Português ou porque não é, afinal, praticável o acompanhamento presencial com as restrições vigentes. Estou aberta à experiência e, com toda a segurança necessária, a chegar um pouco mais perto. Mas é importante também que o terapeuta se sinta confortável e seguro para proporcionar o apoio necessário ao outro. Cuidar de nós é cuidar do outro.
Sinto algum nervoso miudinho. Sinto saudades da Casa e da energia das pessoas com quem trabalho.
Mas estou preparada. Até já,